A necessidade da utopia na proposta de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030
DOI:
https://doi.org/10.59057/iberoleon.20075316.202036214Palavras-chave:
sustentabilidade, utopia, capitalismo, agenda 2030, desenvolvimento sustentávelResumo
Diante da urgência de salvar nossa Casa Comum de uma fatalidade climática e social, o conceito de Desenvolvimento Sustentável (DS) é utilizado pela ONU não apenas como uma noção teórica e técnica, mas, acima de tudo, como simbólica e utópica. Neste ensaio, apresenta-se uma avaliação do conceito de DS, analisando qual é a finalidade e a importância desse termo proposto na Agenda 2030.
Para este propósito, foi realizada, em primeiro lugar, uma pesquisa sobre a finalidade da adjetivação sustentável, a qual revela que está voltada para fazer intervenções que modifiquem as relações configurantes do paradigma capitalista. Em segundo lugar, analisa-se o uso do conceito de DS na Agenda 2030, o que revela uma carga simbólica dual, como se se tratasse de um vocábulo que faz referência a um caminho e a um horizonte ao mesmo tempo; semelhante à definição de utopia pronunciada por Eduardo Galeano.
Finalmente, conclui-se que o conceito de DS é utilizado em sua dimensão utópica para poder alcançar a intersubjetividade e o âmbito da relação social internacional, com a intenção de gerar uma conexão horizontal axiológica que provoque legitimação e participação, diante da urgente necessidade de gerar consciência e esperança frente aos graves desafios que enfrentamos como sociedade humana.
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