Maternity and University

Challenges and achievements of student mothers in higher education

Authors

DOI:

https://doi.org/10.59057/iberoleon.20075316.202440751

Keywords:

maternity, higher education, retention, affiliation, affirmative action

Abstract

In Brazil, the university space has historically been structured to meet the demands of a specific, predominantly male audience, excluding or limiting the presence of women. With the democratization of access to university, women have overcome this historical barrier. However, recent research reveals that, despite overcoming the initial barriers to women's access to higher education, the absence of affirmative action policies that recognize motherhood and its specificities —physical and social— perpetuate subtle forms of exclusion of these “non-traditional students” within the university. A study conducted with university mothers at the Federal University of Rio de Janeiro revealed the complex relationship between motherhood and university, highlighting how these students face challenges linked to stereotypes and social norms about the role of mothers. The research exposes how the reproduction of symbolic violence impacts the dynamics of permanence and the processes of “affiliation” of university mothers, exposing the urgency of a broad debate on the importance of recognizing these subjects through affirmative action policies.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Abreu, K. E. (2021). Jovens, mães e universitárias: Do favor ao direito à permanência [Dissertação de Mestrado, Centro de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro]. Repositório institucional. https://www.unirio.br/ppgedu/dissertacoes/repositorio-de-dissertacoes/1f4c22021/20_kamila-eulalio-abreu.

Badinter, E. (1985). Um amor conquistado: O mito do amor materno. Nova Fronteira.

Bourdieu, A. y Champagne, P. (2011). Os excluídos do interior. En P. Bourdieu (Ed.), A miséria do mundo (pp. 481-486). Vozes.

Bourdieu, P. (1994). Esboço de uma teoria da prática. En R. Ortiz (Org.), Pierre Bourdieu: sociologia. Ática.

Clapp, A. (2010). Políticas de reconhecimento X política de redistribuição: Um dilema contemporâneo. Revista O Social em Questão: Políticas de ação afirmativa, 13(23), 136-153. http://osocialemquestao.ser.puc-rio.br/media/v13n23a07.pdf.

Corrêa, M. S., Gomes, A. C. N., Gomes, M. R. S., Silva, C. R. R., Marmello, J. F. N. y Guimarães, V. M. (2021). Coletivo Mães da ufrj: Redes, ações e estratégias para o fortalecimento dos ativismos maternos universitários [simposio]. III Simpósio Brasileiro sobre Maternidade e Ciência, Brasilia, Brasil. https://eventos.congresse.me/iiisbmc-pis/resumos/21858.pdf.

Coulon, A. (2008). A condição de estudante: a entrada na vida universitária. Edufba.

Fragoso, A. y Valadas, S. T. (2018). Dos “novos públicos” do ensino superior aos estudantes “não tradicionais” no ensino superior: Contribuições para a construção de um breve mapa do campo. En A. Fragoso y S. T. Valadas (Coords.), Estudantes não-tradicionais no Ensino Superior (pp. 19-38). CINEP.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística [IBGE]. (2018). Estatísticas de gênero: indicadores sociais de mulheres no Brasil. https://www.ibge.gov.br/estatisticas/multidominio/genero/20163-estatisticas-de-genero-indicadores-sociais-das-mulheres-no-brasil.html.

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira [INEP]. (2019). Censo da Educação Superior 2019: Notas Estatísticas. https://download.inep.gov.br/educacao_superior/censo_superior/documentos/2020/Notas_Estatisticas_Censo_da_Educacao_Superior_2019.pdf.

Mendes, M. T. (2020). Crítica ao conceito de afiliação de Alain Coulon: Implicações para a permanência estudantil. Educação em Revista, 36, e232346. https://doi.org/10.1590/0102-46982222346.

Moura, I. de O. E. de S. (2024). Trajetórias universitárias e maternidade: a condição da mulher mãe estudante no ensino superior [Dissertação de Mestrado, Departamento de Serviço Social, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro]. Repositório institucional. https://www.dbd.puc-rio.br/pergamum/tesesabertas/2412524_2024_completo.pdf.

Moura, I. de O. E. de S. y Silva, J. M. S. (2024). Maternidade como marcador da diferença nas relações sociais. Revista Mosaico-Revista de História, 16(4), 54-64. https://doi.org/10.18224/mos.v16i4.13536.

Neves, C. E. B., Sampaio, H. y Heringer, R. (2018). A institucionalização da pesquisa sobre ensino superior no Brasil. Revista Brasileira de Sociologia, 6(12). https://doi.org/10.20336/rbs.243.

Urpia, A. M. O. (2009). Tornar-se mãe no Contexto Acadêmico: narrativas de um self participante [Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Universidade Federal da Bahia, Salvador]. Repositório Institucional. https://pospsi.ufba.br/sites/pospsi.ufba.br/files/ana_maria_urpia.pdf.

Urpia, A. M. O. y Sampaio, S. M. R. (2009). Tornar-se mãe no contexto acadêmico: dilemas da conciliação maternidade – vida universitária. Revista do Centro de Artes, Humanidades e Letras, 3(2), 30-43.

Urpia, A. M. O. y Sampaio, S. M. R. (2011). Mães e universitárias: Transitando para a vida adulta. En S. M. R. Sampaio (Org.), Observatório da vida estudantil: Primeiros estudos (pp. 145-168). Edufba.

Presidencia de la República. (2012, 29 de agosto). Lei nº 12.711. Dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio e dá outras providências. Diário Oficial da União. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12711.htm.

Ribeiro, A. I. M. (2000). Mulheres Educadas na Colônia. En E. L. Lopes, L. M. de Faria y C. Greive (comps.), 500 anos de educação no Brasil (pp. 79-84). Autêntica.

Santos, M. L. A. S. (2014). Itinerários universitários: a permanência de mães trabalhadoras nos Bacharelados Interdisciplinares da Universidade Federal da Bahia [Dissertação de Mestrado em Estudos Interdisciplinares sobre a Universidade, Universidade Federal da Bahia, Salvador]. Repositório Institucional. https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/15827/1/Disserta%-c3%a7%c3%a3oMariannaSoares.pdf.

Silva, A. S. (2021). A permanência do estudante não tradicional da Universidade Federal da Bahia [Dissertação de Mestrado, Universidade Federal da Bahia]. Repositório institucional. https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35528.

Silva, J. M. S. (2017). Mães adolescentes negras na ufba: As Intersecções entre maternidade, raça, trabalho e ensino [Graduação em Serviço Social, Instituto de Psicologia, Universidade Federal da Bahia, Salvador]. Repositório Institucional. https://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/27167.

Silva, J. M. S. (2020). Mães negras na pós-graduação: Uma abordagem interseccional [Dissertação de Mestrado, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal da Bahia]. Repositório Institucional. https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/32119/1/Juliana%20Marcia%20Santos%20Silva.pdf.

Silva, J. M. S. (2024). “A partir do momento que eu vi que não estava sozinha que eu consegui avançar”: Coletivos de mães universitárias do Estado do Rio de Janeiro sob as narrativas de suas fundadoras [Tese de Doutorado, Departamento de Serviço Social, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro]. Repositório Institucional. https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/est_conteudo.php?nrSeq=68836@1.

Schiebinger, L. (Ed.). (2013). Gendered innovations in science, health & medicine, engineering, and environment. European Union. https://hps.stanford.edu/sites/hps/files/media/file/2012.4808_gendered_innovations_web2_0.pdf.

Westin, R. (2020). Nas escolas do Império: Menino estudava geometria e menina aprendia corte e costura. Senado Federal. https://www12.senado.leg.br/noticias/especiais/arquivo-s/nas-escolas-do-imperio-menino-estudava-geometria-e-menina-aprendia-corte-e-costura.

Zago, P. S. C. (2021). Gravidez na graduação: Um estudo crítico e necessário com estudantes do curso de licenciatura em Pedagogia da Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus Erechim [Licenciatura em Pedagogia, Universidade Federal da Fronteira Sul]. Repositório institucional. https://8f44fa4b-96b5-4a8a-bdbd-57dfce5e7a52.filesusr.com/ugd/e735be_4cea92fa41c448deb-32880dc0a4b1945.pdf.

Zago, N. (2006). Do acesso à permanência no ensino superior: percursos de estudantes universitários de camadas populares. Rev. Bras. Educ., 11(32), 226- 237. https://doi.org/10.1590/S1413-24782006000200003.

Published

2024-12-18

How to Cite

Moura, I. de O. E. de S. (2024). Maternity and University: Challenges and achievements of student mothers in higher education. Entretextos, 16(40), 1–16. https://doi.org/10.59057/iberoleon.20075316.202440751