Perspectivas e desafios para o desenvolvimento da liderança nas mulheres latino-americanas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.59057/iberoleon.20075316.202440738

Palavras-chave:

liderança, mulheres, inclusão, políticas públicas, inteligência emocional

Resumo

Ao longo da história, as mulheres enfrentaram diversos desafios e desempenharam múltiplos papéis na sociedade. Atualmente, continuam buscando a igualdade em todos os âmbitos econômicos, com o objetivo de se estabelecerem como líderes em áreas como o setor produtivo, a política e a ciência. Essa transição tem sido marcada por mudanças constantes e desafios persistentes.

Este artigo explora o desenvolvimento da liderança e da inteligência emocional em mulheres latino-americanas, analisando diversas perspectivas e desafios associados. São abordadas as barreiras que elas enfrentam para desenvolver habilidades de liderança, bem como a necessidade de aprimorar sua inteligência emocional para aproveitar oportunidades, elaborar e executar estratégias, além de superar essas barreiras e desafios.

A liderança das mulheres latino-americanas é um tema complexo e multifacetado, que exige o reconhecimento da influência de aspectos culturais, sociais e geopolíticos em constante mudança a nível mundial. Esses fatores impactam a liderança feminina na região, perpetuando barreiras estruturais e sistêmicas, como a discriminação de gênero, a falta de acesso a recursos educacionais, as limitações para o desenvolvimento profissional e fatores socioeconômicos, como a pobreza e a desigualdade. Essas condições têm restringido o pleno desenvolvimento das mulheres nas esferas pública e profissional.

Para impulsionar a liderança feminina, são necessários programas e políticas que promovam a igualdade de gênero por meio de práticas organizacionais e governamentais que empoderem as mulheres e fomentem sua participação em papéis de liderança e tomada de decisões.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Maria Eliazar Raygoza Limón, Universidad Politécnica de Baja California

María E. Raygoza-L possui um Doutorado em Química e Energia pelo Instituto de Engenharia da Universidade Autônoma de Baja California e é formada em Engenharia Industrial com especialização em Manufatura. O tema da tese desenvolvida foi Gestão Tecnológica para a Transferência de Energias Renováveis, tendo realizado uma estadia acadêmica no Colegio de la Frontera Norte, onde pesquisou sobre políticas públicas para a transição energética e desenvolvimento sustentável no México, desenvolvendo uma metodologia que visa a integração dos principais atores que devem colaborar para o desenvolvimento sustentável. Atualmente, atua como professora e pesquisadora em tempo integral na Universidade Politécnica de Baja California e como professora de disciplinas na Universidade Autônoma de Baja California, com especialização em Engenharia Energética e Energias Renováveis, contribuindo para a formação de recursos humanos de qualidade.
Com ampla experiência nas indústrias alimentícia e aeroespacial, seus interesses de pesquisa abrangem energias renováveis, eficiência energética, estudos ambientais, sistemas de gestão energética e a integração de políticas públicas para o desenvolvimento sustentável e transição energética através da inovação social e aplicações de tecnologias emergentes, como a Inteligência Artificial, especialmente Machine Learning. Atualmente, está cursando uma Segunda Graduação em Psicologia, ampliando ainda mais seus horizontes acadêmicos em relação às aplicações sociais das políticas públicas e inovação social com impacto no desenvolvimento sustentável, abordando temas como segurança energética, sustentabilidade, energias renováveis e estresse hídrico, focando sua pesquisa no cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs).

Roxana Jiménez Sánchez, Universidad Politécnica de Baja California

É doutoranda em Segurança Industrial Internacional na Universidade Pedagógica Aplicada, Campus Monterrey. Possui mestrado em Educação com especialização em Desenvolvimento Organizacional pelo Centro de Ensino Técnico e Superior (CETYS) Universidade, campus Mexicali. É Engenheira Química Ambiental de formação, graduada pelo Instituto Tecnológico de Mexicali. Atuou na implementação de normas internacionais na indústria privada e no setor público, e na aplicação de técnicas analíticas em laboratórios de água potável e residual, com contribuições para o setor pecuário. É Inspetora Federal do Trabalho e professora em sala de aula.

Dedica-se ao ensino há 17 anos na Universidade Politécnica de Baja California, na área de Engenharia de Manufatura, com contribuições em pesquisas relacionadas à Sustentabilidade, Meio Ambiente e Segurança e Higiene Industrial.

Referências

Bárcena, A., Prado, A. & Nieves, M. (2016). Equality and women’s autonomy in the sustainable development agenda. CEPAL. https://hdl.handle.net/11362/40675.

Barrera, D. & Suárez San Román, B. (2012). Los desafíos de llegar y de ejercer un cargo. Mujeres mexicanas en los albores del siglo XXI. Ra Ximhai: Revista científica de sociedad, cultura y desarrollo sostenible, 8(1), 199-22. https://www.redalyc.org/pdf/461/46123324013.pdf.

Camarena Adame, M. E. & Saavedra García, M. L. (2018). El techo de cristal en México. Revista de estudios de género, La ventana,5(47), 312-339. https://doi.org/10.32870/lv.v5i47.6680.

Correia-Harker, B. P. & Dugan, J. P. (2020). Beyond knowledge and skills: exploring leadership motivation as a critical construct for student leadership development. Journal of College Student Development, 61(3), 299-316. https://doi.org/10.1353/csd.2020.0029.

Davaki, K. (2016). Differences in men’s and women’s work, care and leisure time. Women’s rights and gender equalitity. European Parliament. doi:10.2861/381996.

European Commission. (2012, November 14). Women on boards: Commission proposes 40% objective [press release]. https://ec.europa.eu/commission/presscorner/detail/en/IP_12_1205.

Fitong Ketchiwou, G. & Dzansi, L. W. (2023). Examining the impact of gender discriminatory practices on women’s development and progression at work. Businesses, 3(2), 347-367. https://doi.org/10.3390/businesses3020022.

Forrester, J. & Alexia, V. (2017). Diversidad e inclusión en la cultura organizacional [Final Project in Industrial Engineering, Universidad Católica Argentina]. Repositorio institucional UCA. https://repositorio.uca.edu.ar/handle/123456789/471.

Galsanjigmed, E. & Sekiguchi, T. (2023). Challenges women experience in leadership careers: an integrative review. Merits, 3(2), 366-389. https://doi.org/10.3390/merits3020021.

Huang, Z., Sindakis, S., Aggarwal, S. & Thomas, L. (2022). The role of leadership in collective creativity and innovation: examining academic research and development environments. Frontiers in Psychology, 13. doi: 10.3389/fpsyg.2022.1060412.

Janda, K. F. (1960). Towards the explication of the concept of leadership in terms of the concept of power. Human Relations, 13(4), 345-363. https://doi.org/10.1177/001872676001300404.

Kotsou, I., Mikolajczak, M. & Heeren, A. (2019). Improving emotional intelligence: a systematic review of existing work and future challenges. Emotion Review, 11(2), 151-165. https://doi.org/10.1177/1754073917735902.

Kouzes, M. J. & Posner, Z. B. (2018). El desafío del liderazgo. Editorial Reverté.

Lwamba, E., Shisler, S., Ridlehoover, W., Kupfer, M., Tshabalala, N., Nduku, P., Langer, L., Grant, S., Sonnenfeld, A., Anda, D., Eyers, J. & Snilstveit, B. (2024). Strengthening women’s empowerment and gender equality in fragile contexts towards peaceful and inclusive societies: a systematic review and meta -analysis. Campbell Systematic Reviews, 18(1), e1214. https://doi.org/10.1002/cl2.1214.

Magnano, P., Craparo, G. & Paolillo, A. (2016). Resilience and emotional intelligence: which role in achievement motivation. International Journal of Psychological Research, 9(1), 9-20. https://www.redalyc.org/pdf/2990/299043556003.pdf.

Moncayo Orjuela, B. & Zuluaga, D. (2015). Liderazgo y género: barreras de mujeres directivas en la academia. Pensamiento y gestión, 39, 142-177. http://dx.doi.org/10.14482/pege.38.7703.

Naranjo, S., Chudnovsky, M., Strazza, L. & Castañeda, C. (2022). Mujeres líderes en el sector público de américa latina y el caribe brechas y oportunidades. Inter-American Development Bank. http://vox.lacea.org/?q=abstract/mujeres_lideres_sector_publico.

National Center for Science and Engineering Statistics. (2023). Diversity and STEM: Women, Minorities, and Persons with Disabilities. https://ncses.nsf.gov/pubs/nsf23315/report.

Offermann, L. R. & Foley, K. (2020). Is there a female leadership advantage? Oxford Research Encyclopedia of Business and Management. Oxford University Press. doi: 10.1093/acrefore/9780190224851.013.61.

ONU. (1995, September 4-15). Cuarta conferencia mundial sobre la mujer [Conference]. https://www.un.org/es/conferences/women/beijing1995.

ONU Mujeres. (2020). Las mujeres en ciencias, tecnología, ingeniería y matemáticas en América Latina y el Caribe. https://lac.unwomen.org/sites/default/files/Field%20Office%20Americas/Documentos/Publicaciones/2020/09/Mujeres%20en%20STEM%20ONU%20Mujeres%20Unesco%20SP32922.pdf.

Ramirez, R. (2023). Sesgos y discriminaciones sociales de los algoritmos en Inteligencia Artificial: una revisión documental. Entretextos, 15(39), 1-17. https://doi.org/10.59057/iberoleon.20075316.202339664.

Raygoza-L, M. E., Jiménez-Sánchez, R., Orduño-Osuna, J. H. & Murrieta-Rico, F. N. (2023). Management of public and fiscal policies for the energy transition and sustainable development in Mexico. Revista de Ciencias Tecnológicas (RECIT), 6(4), e290. https://doi.org/10.37636/recit.v6n4e290.

Raygoza-L, M. E., Orduño-Osuna, J. H., Jiménez-Sánchez, R., Mercado-Herrera, A., Ling, J. C. & Murrieta-Rico, F. N. (2024). Leadership and coaching management as a governance instrument for sociocultural development. In A. Wefald (ed.), Navigating the coaching and leadership landscape: strategies and insights for success (pp. 37-57). IGI Global. https://doi.org/10.4018/979-8-3693-5242-7.ch003.

Ribeiro Hoffmann, A. (2019). Women in leadership in Latin American regionalism. Desafíos, 31(1), 349-362. doi: 10.12804/revistas.urosario.edu.co/desafios/a.6819.

Roberts, C. (2007, October). Leadership and social construction: stereotype meets prototype [Conference]. Midwest Academy of Management, Kansas, United States of America. https://www.researchgate.net/publication/238563918_Leadership_and_Social_Construction_Stereotype_meets_Prototype.

Robles, A. (2014). Una aproximación al rol de la mujer precolombina en América. Humanidades. Cuadernos del Ateneo, 32, 92-109. https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=5241118.

Rodríguez, A. (2021). Women’s policy agencies and government ideology: the divergent trajectories of Argentina and Brazil, 2003-2019. International Feminist Journal of Politics, 23(4), 625-647. https://doi.org/10.1080/14616742.2021.1957975.

Romero Bravo, C. L. (2022). Identidad y modos de re-existencia en clave wixãrika: ukari waniuki [Master's thesis, Universidad Autónoma de Aguascalientes]. Repositorio Bibliográfico. http://hdl.handle.net/11317/2310.

Smith, J. E., Von Rueden, C. R. & Fichtel, C. (2021). An evolutionary explanation for the female leadership paradox. Frontiers in Ecology and Evolution, 9, 676805. https://doi.org/10.3389/fevo.2021.676805.

Soto, L. (2015). Mujer y poder político en Latinoamérica: Una reflexión desde el siglo XXI. Utopía y Praxis Latinoamericana, 20(68), 65-78. https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=27937090006.

Tannenbaum, R., Weschler, I. R. & Fred, M. (2013). Leadership and organization: a behavioral science approach. Routledge.

Thompson, L. J. (2008). Gender equity and corporate social responsibility in a post-feminist era. Business Ethics: A European Review, 17(1), 87-106. https://doi.org/10.1111/j.1467-8608.2008.00523.x.

UNESCO. (2020, September 28). Más mujeres en ciencia, tecnología, ingeniería y matemáticas mejorarían el desarrollo económico de la región. https://www.unesco.org/es/articles/mas-mujeres-en-ciencia-tecnologia-ingenieria-y-matematicas-mejoraria-el-desarrollo-economico-de-la.

Villanueva, M. T, Lupica, C. & Roza, V. (2023). Gender Parity Accelerators in Latin America 2016–2022: A Public-Private Collaboration to Accelerate Equality. Inter-American Development Bank. http://dx.doi.org/10.18235/0005258.

White, N. A., Sheenah, M. & Winn, M. (2019). Leadership in science. Journal of Biomolecular Techniques, 30, S54. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6938080/.

Downloads

Publicado

2024-09-24

Como Citar

Raygoza Limón, M. E., & Jiménez Sánchez, R. . (2024). Perspectivas e desafios para o desenvolvimento da liderança nas mulheres latino-americanas. Entretextos, 16(40), 1–19. https://doi.org/10.59057/iberoleon.20075316.202440738